Itapipoquense vende água e refrigerante em semáforo de Fortaleza vestido de garçom

Bruno Alves, de 26 anos, ficou desempregado após o restaurante em que trabalhava falir. Aí, passou a ser garçom por conta própria, nas ruas da Aldeota

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O sinal fechado é uma oportunidade para eles. Fortaleza está cheia de pessoas vendendo coisas ou limpando vidros nos cruzamentos. Por isso, é preciso ser criativo para conquistar a clientela. Na esquina da Avenida Santos Dumont com a Rua Valdetário Mota, há três semanas, uma figura chama atenção. Bruno Alves, de 26 anos, vende água, sucos, refrigerantes e salgadinho.

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O figurino é aposta do jovem para chamar atenção de quem passa nos carros. Camisa, calça social e gravata borboleta. Conhecido, ele nem precisa mais andar entre os carros. Os clientes fiéis fazem sinal e ele já sabe, corre para entregar a garrafinha.

Para quem compra, o diferencial de Bruno dá mais credibilidade e garantia de estar vendendo um produto de qualidade.

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“Chamou atenção pelo jeito diferente de se vestir. Você vê que o produto é mais limpo, é tudo organizado, tem mais credibilidade. Sempre passo por aqui, acho uma excelente ideia e um ótimo trabalho dele. No mercado, a pessoa tem que estar com uma roupa adequada”, analisa Oziel Romão, motorista.

Desempregado durante um mês, Bruno se inspirou no seu emprego anterior para compor a roupa. “Tive a ideia de vender água no sinal. Vestido dessa forma, é o que mais chama atenção. É inspirado no meu trabalho de garçom”, explica.

O vendedor veio de Itapipoca para trabalhar, mas o restaurante em que prestava serviço fechou e ele teve que pensar em outro meio de ganhar dinheiro. “Resolvi montar meu próprio negócio“, diz.

E o negócio é lucrativo. Bruno trabalha das 8h às 17h e diz que só deixará a esquina para realizar um sonho: ter seu próprio restaurante. “Já recebi várias propostas de emprego, todo dia surge. Mas eu não aceito, não quero. Tá dando certo aqui, quero continuar, pretendo ficar até poder montar meu negócio fixo”, determina.

Apoio não falta e Bruno, que ainda quer cursar gastronomia, diz já ter ouvido muitas coisas boas das pessoas que passam por ali e admiram sua dedicação.

Tribuna do Ceará

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