<p>A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Amazonas deteve o peruano Rubens Villar Coelho por suspeita de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico ;Dom ;Phillips.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1469927&;o=node"><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1469927&;o=node"></p>



<p>Conhecido como Colômbia e também suspeito de participação no narcotráfico, Coelho já vinha sendo apontado como um dos supostos envolvidos no crime ocorrido no início ;de junho. Há pelo menos um mês, diversas reportagens de diferentes veículos de imprensa ;citam o peruano como um dos possíveis mandantes do assassinato.</p>



<p>A PF realiza ;coletiva de imprensa às 11h (horário de Brasília) para fornecer detalhes sobre a prisão de Coelho e demais informações sobre as investigações em curso para esclarecer o crime.</p>



<p>Bruno e ;Phillips foram ;mortos no início do mês ;de junho, quando viajavam, de barco, pela região do Vale do Javari. Localizada próxima à fronteira brasileira com o Peru e ;a Colômbia, a região abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a ;segunda ;maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares (cada hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo de futebol oficial). A área também abriga o ;maior número de indígenas isolados ou de contato recente do mundo.</p>



<p>A dupla foi ;<a href="https://www.portalitapipoca.com.br/brasil/2022/06/06/policia-federal-apura-desaparecimento-de-indigenista-e-jornalista-na-amazonia.html" data-type="post" data-id="37828" target="_blank" rel="noreferrer noopener">vista</a> ;pela última vez enquanto se deslocava ;da comunidade de São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniria com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Os corpos só foram resgatados dez dias depois. Eles estavam ;enterrados ;em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí.</p>



<p>Colaborador do jornal britânico ;<em>The Guardian</em>, ;Dom ;se dedicava à ;cobertura jornalística ambiental – incluindo os conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas – e preparava um livro sobre a Amazônia. ;Pereira já tinha ocupado a Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional do Índio (Funai) antes de se licenciar e passar a trabalhar para a ;União dos Povos Indígenas do Vale do Javari. Por sua atuação em defesa das comunidades indígenas e da preservação do meio ambiente, recebeu diversas ameaças de morte.</p>



<p>Ao menos oito ;pessoas ;estão sendo ;<a href="https://www.portalitapipoca.com.br/brasil/2022/06/19/pf-investiga-5-suspeitos-de-participacao-na-morte-dom-e-bruno-pereira.html" data-type="post" data-id="38534" target="_blank" rel="noreferrer noopener">investigadas</a> ;por possível participação no duplo assassinato e na ocultação dos cadáveres. ;Três dos suspeitos estão presos: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos.</p>



<p>Com informações da Agência Brasil </p>
<input type="hidden" id="baseurl" value="https://www.portalitapipoca.com.br"><input type="hidden" id="audio_nonce" value="95b5a3bdad">
Polícia Federal prende suspeito de participação nas mortes de Bruno e Dom Phillips
Imprensa cita peruano como um dos possíveis mandantes dos assassinatos
