Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas em um tiroteio nos arredores de Jerusalém, nesta segunda-feira (8). A polícia israelense descreveu os atiradores como “terroristas” e informou que eles foram “neutralizados”.
De acordo com os serviços de emergência, os paramédicos encontraram vítimas caídas na estrada e na calçada, próximo a uma parada de ônibus. Segundo relatos, os atiradores abriram fogo contra pessoas que aguardavam no local e, em seguida, entraram em um ônibus lotado, disparando também contra os passageiros.
Um agente de segurança e um civil que estavam próximos reagiram e conseguiram matar os autores do ataque, informou a polícia. O episódio ocorreu em um movimentado cruzamento na entrada norte de Jerusalém, em uma estrada que leva a colonatos judaicos situados em Jerusalém Oriental.
O Magen David Adom (MDA), equivalente israelense à Cruz Vermelha, confirmou que enviou diversas equipes de resgate após receber os primeiros chamados sobre o ataque no bairro de Ramot, em Jerusalém Oriental, área ocupada por Israel.
Em entrevista ao Canal 12, um porta-voz da polícia declarou que “dois terroristas foram neutralizados” após dispararem contra civis. As forças de segurança israelenses mobilizaram centenas de agentes para inspecionar a região em busca de possíveis cúmplices ou explosivos.
Como resposta imediata, as Forças Armadas de Israel cercaram aldeias palestinas nos arredores de Ramallah, na Cisjordânia, reforçando medidas de segurança.
O grupo Hamas comemorou o ataque, embora não tenha reivindicado oficialmente a autoria. Em comunicado, a facção considerou a ação uma “resposta natural aos crimes de ocupação contra o nosso povo”.
A ofensiva militar em Gaza tem provocado um aumento da violência na Cisjordânia ocupada, onde confrontos entre colonos israelenses e palestinos se intensificaram nas últimas semanas.