O Ministério das Cidades autorizou, nesta segunda-feira (30), a contratação de 4.667 moradias por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, contemplando famílias de baixa renda em 16 estados brasileiros. A medida foi publicada no Diário Oficial da União e inclui unidades nas modalidades Entidades, Rural e Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), com previsão de beneficiar mais de 18 mil pessoas com a realização do sonho da casa própria.
Na linha Minha Casa, Minha Vida – Entidades, foram autorizadas 3.792 moradias. Essa modalidade é voltada para famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640, organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos. Entre 2023 e 2025, já foram selecionadas 49,4 mil unidades habitacionais nessa categoria em todo o Brasil.
No Nordeste, o Ceará será contemplado com 474 novas casas em cinco municípios: Barreira (100 unidades), Independência (150), Iracema (50), Itapipoca (124) e São Luís do Curu (50). Outros estados da região também foram beneficiados. Na Bahia, serão 408 unidades; em Pernambuco, 342; Maranhão, 100; Piauí, 100; Paraíba, 258; e Rio Grande do Norte, 123.
Na região Norte, o Pará receberá 294 unidades distribuídas entre Ananindeua, Benevides e Palestina do Pará. Amazonas (160) e Tocantins (50) também foram contemplados. No Centro-Oeste, o estado de Goiás terá 546 novas moradias, nos municípios de Cristalina, Luziânia e Novo Gama.
No Sudeste, Minas Gerais e São Paulo juntos receberão 466 unidades habitacionais. Já na região Sul, o Paraná contará com 120 novas moradias em Medianeira, e o Rio Grande do Sul terá 351, entre Uruguaiana e Júlio de Castilhos.
Na linha Minha Casa, Minha Vida – Rural, 331 unidades foram autorizadas. A modalidade é voltada a famílias de áreas rurais com renda bruta anual de até R$ 120 mil. Os estados beneficiados incluem Pernambuco (127), Piauí (50), Minas Gerais (50), Espírito Santo (87) e Tocantins (17).
Já na linha Minha Casa, Minha Vida – FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), 544 unidades serão construídas exclusivamente em Porto Alegre (RS), por meio do projeto Residencial João Paris 1. O investimento total será de R$ 108,8 milhões, com o objetivo de atender famílias em situação de vulnerabilidade após eventos climáticos extremos.
Com essas novas contratações, o governo federal reforça o compromisso com a ampliação do acesso à moradia digna, principalmente entre as populações mais vulneráveis, em áreas urbanas e rurais do país.