Sumiço de 21 metralhadoras do Exército em Barueri é o maior furto de armas desde 2009

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No mais recente episódio de desvio de armamento militar, o Instituto Sou da Paz revela que o sumiço de 21 metralhadoras no Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo, representa o maior furto de armas do Exército Brasileiro desde 2009. O desaparecimento, inicialmente notado em uma inspeção realizada em 10 de outubro, levanta preocupações quanto ao destino das armas e seus potenciais impactos sobre a segurança pública.

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Entre as 21 metralhadoras desviadas, 13 delas são do calibre ponto 50, conhecido por sua capacidade de perfurar aeronaves. Embora o comando do Exército tenha alegado que essas armas estavam “inservíveis” e haviam sido recolhidas para manutenção, o Instituto Sou da Paz adverte que o perigo persiste, já que, nas mãos erradas, podem representar uma ameaça significativa à segurança não apenas de São Paulo, mas de todo o Brasil.

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De acordo com Bruno Langenini, gerente de projetos do instituto, a natureza dessas armas as torna alvo de interesse para o crime organizado. Sua potência e alto custo sugerem que o desvio foi planejado e pode estar relacionado a atividades criminosas, como roubos a banco, ocorrências envolvendo veículos blindados e até mesmo o uso de helicópteros, dada a capacidade dessas armas de atingir aeronaves.

Além dos riscos iminentes à segurança pública, o Instituto Sou da Paz também destaca a importância de considerar o desvio de recursos públicos, dado o alto valor desses armamentos. Para mitigar esses riscos, a organização propõe a implementação de medidas de controle mais rigorosas em arsenais do Exército e de outras instituições de segurança, como as polícias Civil, Militar e Federal. Isso incluiria o uso de câmeras de videomonitoramento, controles de entrada e saída física das pessoas com acesso ao arsenal, bem como controles de acesso digitais.

As investigações sobre o desvio das metralhadoras estão em andamento, e o Exército está tomando medidas administrativas para esclarecer o ocorrido. No momento, 480 militares estão proibidos de sair do quartel e estão cooperando com as investigações.

Em resposta ao ocorrido, a Secretaria de Segurança Pública do estado manifestou preocupação com o desaparecimento das armas e se comprometeu a empreender esforços significativos para localizar o material roubado e evitar potenciais consequências catastróficas à população.

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