Ministros se manifestam nas redes sociais sobre os 60 anos do golpe militar de 1964

Posicionamentos variados refletem sobre os impactos da ditadura e a importância da democracia

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Ao longo deste domingo (31), ao menos sete ministros de Estado utilizaram as redes sociais para abordar os 60 anos do golpe militar de 1964, que marcou o início de uma ditadura que perdurou por 21 anos no Brasil. Os posicionamentos expressos foram diversos, refletindo sobre os impactos desse período sombrio na história do país e ressaltando a importância da democracia.

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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, recorreu à rede social X (antigo Twitter) para questionar “Por que ditadura nunca mais?” em sua publicação. Em sua resposta, ele destacou o desejo por um país social e economicamente desenvolvido, soberano, institucional e culturalmente democrático, livre de tortura, autoritarismo e grupos de extermínio. Almeida concluiu sua mensagem citando uma frase emblemática do deputado Ulysses Guimarães, enfatizando a necessidade de repudiar a ditadura.

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Da mesma forma, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, compartilhou uma imagem simbólica com a inscrição “ódio e nojo à ditadura”, destacando a vitória da esperança e coragem sobre o autoritarismo. Enquanto a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, prestou homenagem às vítimas do regime de exceção, enfatizando a importância de manter viva a memória desse período sombrio.

Outros ministros também se manifestaram, como o ministro da Educação, Camilo Santana, que reiterou o repúdio à ditadura militar e exaltou o valor da democracia. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, homenageou nominalmente algumas das vítimas do regime, como Rubens Paiva, Vladimir Herzog e Manoel Fiel Filho, reconhecendo o período como uma fase de trevas na história do país.

Já a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, chamou a atenção para o genocídio promovido contra os povos indígenas durante a ditadura, destacando a necessidade de um processo de reparação do Estado. Enquanto o ministro na Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, prestou homenagem à ex-presidente Dilma Rousseff, destacando sua luta pela democracia.

Por sua vez, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, associou a Páscoa à democracia, ressaltando a importância dos valores democráticos para uma vida digna no país. Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista recente, comentou sobre a importância de seguir adiante na história do país, sem esquecer os acontecimentos do passado.

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