Pesquisa Nacional visa entender realidade das Trabalhadoras Domésticas no Brasil

Em celebração ao Dia Nacional da Trabalhadora Doméstica, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança iniciativa em parceria com o Ministério da Igualdade Racial para compreender as condições de trabalho e vida dessas profissionais.

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No contexto do Dia Nacional da Trabalhadora Doméstica, que é celebrado neste sábado (27), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em colaboração com o Ministério da Igualdade Racial, está realizando uma pesquisa abrangente para explorar as realidades enfrentadas por trabalhadoras domésticas e de cuidados no Brasil. A iniciativa visa aprofundar o conhecimento sobre quem são essas profissionais, as condições em que trabalham e os desafios que enfrentam em seu dia a dia laboral.

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De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a precariedade no trabalho das trabalhadoras domésticas é alarmante. Cerca de 64,8% delas não contribuem para a Seguridade Social, enquanto 54,2% recebem menos de um salário mínimo.

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O Ipea destaca que tais números refletem desigualdades estruturais que precisam ser enfrentadas com políticas eficazes, assegurando condições de trabalho dignas, salários justos e proteção social para essas profissionais essenciais.

“A pesquisa busca reconhecer a contribuição fundamental das trabalhadoras e trabalhadores que desempenham atividades remuneradas no âmbito doméstico e de cuidados”, ressalta o instituto.

Essas profissionais desempenham um papel crucial nos lares brasileiros, cuidando não apenas das tarefas domésticas, como também da atenção a crianças, idosos, pessoas com deficiência e enfermos da família.

Ana Amélia Camarano, responsável pela pesquisa, enfatiza a importância de conhecer a fundo quem são essas pessoas que cuidam. “A nossa ideia é conhecer a cara de quem cuida. Como conseguiu o emprego, quais são os direitos que tem e que não tem. Só conhecendo quem cuida, os governos podem propor políticas para melhorar a qualidade do trabalho e de vida dessas pessoas e consequentemente aumentará a qualidade do serviço prestado.”

O questionário da pesquisa, disponível online no site do Ipea, está dividido em quatro blocos: informações gerais; características do trabalho; frequência, deslocamento e custos; e trabalho via aplicativos/plataformas digitais. O tempo médio para preenchimento é de aproximadamente 10 minutos. Além disso, todas as informações e dados pessoais fornecidos serão protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo assim a privacidade das participantes. O prazo para preenchimento se estende até 13 de junho.

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