O DJ brasileiro Alok foi anunciado, na noite desta terça-feira (30), como o 3º melhor DJ do mundo no ranking da conceituada revista inglesa DJ Mag. O artista subiu uma posição em relação ao ano passado e alcançou um feito inédito para a música eletrônica nacional, tornando-se o primeiro brasileiro a figurar entre os três primeiros colocados da lista. Além disso, Alok se mantém como o principal e mais bem posicionado artista latino-americano.
O reconhecimento internacional de Alok tem se consolidado em diferentes frentes. No Coachella deste ano, sua performance surpreendeu o público ao propor novas formas de interação entre música e espetáculo. Já sua dupla indicação ao Grammy Latino trouxe visibilidade a uma produção feita em idioma nativo dos povos originários brasileiros, reforçando sua conexão com a diversidade cultural do país. A participação de artistas indígenas em eventos como a ONU e o Global Citizen, em Nova Iorque, também fez parte dessa trajetória.
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Outro destaque foi sua apresentação no Tomorrowland, na Bélgica, que entrou para a memória do público ao simbolizar a resiliência do festival. No Brasil, Alok inovou ao utilizar centenas de drones em sua performance no Tomorrowland, em Itu (SP). Neste ano, o feito será repetido e ampliado, com mais de mil drones iluminando o céu do Parque Maeda no próximo dia 12, o que representará a quebra de seu próprio recorde latino-americano.
“Esta é uma conquista que eu divido com o público que sempre acreditou no meu trabalho. Estar nessa posição reforça o valor da nossa cultura e música no cenário internacional. Mais do que um ranking, isso é um reconhecimento de uma caminhada coletiva, que me motiva a seguir criando, representando o Brasil e estimulando outros artistas”, afirmou Alok. O artista se prepara para lançar To The Moon, faixa em parceria com o DJ e compositor norte-americano Illenium, que estará disponível em todas as plataformas digitais no próximo dia 10.
Fora dos palcos, o DJ mantém há cinco anos o Instituto Alok, que apoia projetos voltados a direitos indígenas, saúde da criança e da mulher, preservação ambiental, empreendedorismo, segurança alimentar, acesso à água potável e educação antirracista. A iniciativa consolidou o artista como um dos mais engajados filantropos do continente.
