Voo que iria para Índia buscar vacina contra a Covid-19 é adiado e avião retorna para Campinas

Avião deveria sair do Recife para a Índia na sexta-feira (15), mas partida foi cancelada, de acordo com a empresa.

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Foi adiado, na sexta-feira (15), o voo previsto para sair do Recife para Mumbai, na Índia, para buscar 2 milhões de doses da vacina de Oxford para o Brasil. A informação foi confirmada pela Azul Linhas Aéreas, responsável pela aeronave.

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À noite, a empresa disse que o avião voltaria para Campinas (SP), base da companhia no Brasil. O voo foi programado para as 23h. A previsão é que, neste sábado (16), o avião leve cilindros de oxigênio para Manaus (AM).

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Nesta sexta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que vai atrasar até três dias a saída do Brasil do avião destacado para buscar na Índia 2 milhões de doses adquiridas do laboratório indiano Serum.

A aeronave da Azul saiu do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, e chegou a fazer uma escala na capital pernambucana, na quinta-feira (14).

A empresa aérea disse que “está preparada pra voar, mas precisa aguardar o Ministério da Saúde resolver questões do fornecimento dos imunizantes”. O governo federal não tinha se pronunciado sobre o caso, até a última atualização desta reportagem.

A operação esbarrou na burocracia logística internacional entre os governos dos dois países. Nesta sexta-feira (15), Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em entrevista à TV Bandeirantes, que “pressões políticas” na Índia retardaram a partida do avião brasileiro.

Na quinta-feira, um porta-voz da Índia disse que “é muito cedo para dar uma resposta”, sobre a exportação para o Brasil e outros países.

Lotes

A ìndia, que tem população de mais de 1,3 bilhão de pessoas, começou a própria campanha de vacinação na mesma semana que o governo brasileiro decidiu que enviar o avião a Mumbai.

As 2 milhões de doses da vacina de Oxford faz parte de um lote de importação solicitada pela Fundação Oswaldo Cruz ao laboratório Serum. A Índia responde pela produção de aproximadamente 60% das vacinas utilizadas no mundo.

No Brasil, há a previsão, ainda, de utilização de 6 milhões de doses da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan com tecnologia do laboratório chinês Sinovac. Não há, no entanto, aprovação de nenhum imunizante no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária marcou para domingo (17) a reunião de sua diretoria para deliberar sobre os pedidos de autorização emergencial dessas duas vacinas.

Fonte: G1

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