Caixa paga parcela do novo Bolsa Família para beneficiários com NIS Final 7

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A Caixa Econômica Federal realiza nesta quinta-feira (26) o pagamento da parcela de outubro do novo Bolsa Família, destinada aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Este mês traz uma novidade especial para as mães de bebês de até seis meses de idade, com a introdução do Benefício Variável Familiar Nutriz, um adicional de seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação das crianças. Esta iniciativa destinará um total de R$ 14 milhões a 287 mil mães, marcando a conclusão da implementação do novo Bolsa Família pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

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Além do adicional destinado às mães, o Bolsa Família oferece um acréscimo de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, bem como um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com os novos acréscimos, o valor médio do benefício alcança R$ 688,97. Neste mês, o programa de transferência de renda do Governo Federal atenderá 21,45 milhões de famílias, totalizando um gasto de R$ 14,67 bilhões.

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A partir de julho, entrou em vigor a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Isso resultou no cancelamento de 297,4 mil famílias do programa neste mês devido à renda acima das regras estabelecidas. O CNIS é um banco de dados com mais de 80 bilhões de registros administrativos relacionados à renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Por outro lado, 241,7 mil famílias foram incluídas no programa em outubro, graças à política de busca ativa, focada em pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas que não estavam recebendo o benefício. Desde março, 2,39 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

A regra de proteção, em vigor desde junho, abrange cerca de 1,97 milhão de famílias em outubro, permitindo que aquelas cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício ao qual teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo. O benefício médio para essas famílias ficou em R$ 374,80.

Neste mês, o programa também traz uma novidade para famílias com parcelas desbloqueadas, que não precisam mais se deslocar até uma agência para sacar os valores acumulados. Agora, os valores são creditados automaticamente na conta bancária do beneficiário, resultando na liberação de 700 mil parcelas retroativas, totalizando cerca de R$ 278 milhões desbloqueados. Os beneficiários podem acompanhar essa informação por meio dos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem.

O programa social voltou a se chamar Bolsa Família no início deste ano, com um valor mínimo de R$ 600, garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o uso de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo realizar uma revisão no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para eliminar fraudes.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês, e os beneficiários podem consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas por meio do aplicativo Caixa Tem, utilizado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Além disso, o Auxílio Gás será pago nesta quinta-feira às famílias cadastradas no CadÚnico, com NIS final 7, com um valor de R$ 106, devido às recentes reduções no preço do botijão. Este programa, previsto até o final de 2026, beneficia cerca de 5,3 milhões de famílias e continuará sendo equivalente a 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano. Para ser elegível ao Auxílio Gás, é necessário estar cadastrado no CadÚnico e ter pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa também dá preferência às mulheres responsáveis pela família e às vítimas de violência doméstica.

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