Irã retalia com centenas de mísseis após ataque de Israel e promete “abrir as portas do inferno”

Explosões em Tel Aviv, Jerusalém e Teerã marcam escalada de violência; civis fogem em pânico, e líderes mundiais pedem contenção.

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O Irã lançou, na noite desta sexta-feira (13) (horário local), centenas de mísseis balísticos contra Israel, em um dos maiores ataques já registrados na região nas últimas décadas. A ofensiva ocorre em resposta aos bombardeios israelenses realizados horas antes, que destruíram instalações nucleares subterrâneas iranianas e mataram altos comandantes militares de Teerã.

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Sirenes de alerta soaram em Tel Aviv e Jerusalém, enquanto o sistema de defesa israelense tentava interceptar os projéteis. Segundo as Forças de Defesa de Israel, os alvos dos mísseis iranianos incluíam instalações estratégicas e áreas civis, mas até o momento não há confirmação de mortos ou feridos no território israelense.

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Já no Irã, a situação é crítica. Explosões foram registradas nas imediações de Teerã, Isfahan, Qom e Fordow — onde se localiza outra instalação nuclear. A mídia estatal confirmou a morte de pelo menos 20 altos comandantes militares, incluindo o chefe do Estado-Maior, Mohammad Bagheri, e o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami. Seis cientistas nucleares também estão entre as vítimas.

Diante do cenário, o recém-promovido comandante da Guarda Revolucionária, Mohammad Pakpour, declarou em carta ao líder supremo, Ali Khamenei:
“As portas do inferno se abrirão para o regime que mata crianças.”

A resposta do Irã gerou pânico generalizado entre civis. Em diversas cidades, moradores tentaram fugir, trocar dinheiro ou buscar rotas de saída do país. “Acordamos com a casa tremendo. As pessoas gritavam e corriam pelas ruas”, relatou Marziyeh, moradora de Natanz. A imprensa estatal mostrou imagens de prédios destruídos e indicou que cerca de 80 civis foram mortos e mais de 300 ficaram feridos.

Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump afirmou que o Irã ainda pode buscar um acordo para seu programa nuclear. “Tentei poupá-los da humilhação e da morte. Ainda não é tarde demais”, declarou em entrevista. Apesar da escalada, ele confirmou que as negociações nucleares marcadas para o domingo permanecem na agenda — embora incertas.

A capacidade do Irã de retaliação foi abalada ao longo do último ano com a perda de aliados na Síria, no Líbano e em Gaza. Mesmo assim, um míssil lançado do Iêmen, por milicianos houthis, atingiu Hebron, na Cisjordânia, ferindo três crianças palestinas, segundo informou o Crescente Vermelho.

O governo israelense afirma que a “Operação Leão em Ascensão” continuará até que a ameaça nuclear iraniana seja neutralizada. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou:
“Esta é uma guerra por nossa sobrevivência. Não vamos recuar.”

Com a tensão elevada, o preço do petróleo disparou nos mercados globais, diante do temor de uma guerra prolongada na região. A OPEP, no entanto, informou que a escalada não justifica, por ora, ajustes na produção.

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