Suspeito preso em operação da Polícia Cívil estava em prisão domiciliar em Itapipoca

Dono de um posto de combustíveis, o suspeito contraiu Covid-19 no presídio que estava e, em razão disso, foi para prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

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A Polícia Civil do Ceará (PCCE) deu continuidade as investigações para desarticular um grupo criminosos envolvido em crimes de estelionato, falsa identidade, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A 2ª fase da “Operação Fragmentados” foi deflagrada na manhã de quinta-feira (6).

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A ação ocorreu em Itapipoca. Um homem foi preso, m posto de combustível e uma fazenda foram sequestrados, além das apreensões de um veículo hilux, diversos documentos falsificados utilizados nos estelionatos e a quantia de R$ 40 mil.

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No total, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, alem de um mandado de prisão e sequestro de bens. Todo o material apreendido e sequestrado foi avaliado em R$ 2,6 milhões. O homem preso foi identificado como Luís Teixeira de Sousa, de 45 anos, conhecido como “Pinto”, já condenado por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele é o proprietário dos bens sequestrados e também é investigado pelos crimes de falsificação de documento público, estelionato e lavagem de dinheiro.

De acordo com o delegado Ismael Araújo, titular da Delegacia de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DCCLD), Luís contraiu Covid-19 no presídio que estava, e em razão da doença, foi para prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

Mesmo nessa condição, Luís Teixeira continuou a prática ilícita no município e em arredores, abrindo outras contas falsas.

Primeira fase

A primeira fase da operação Fragmentado, ocorrida em 23 de março, cumpriu 81 mandados judiciais de prisão preventiva, busca e apreensão, e sequestro de bens. Na ação, foram apreendidas seis armas de fogo, joias, centenas de cartões bancários, 11 carros de luxo, uma motocicleta, 23 imóveis e mais de R$ 50 mil. Houve, também, bloqueio de contas bancárias dos alvos da ofensiva.

Àquela época, a investigação policial detectara movimentação de R$ 35 milhões pelo grupo, que não agia de forma hierárquica — Ismael Araújo, nesta sexta, destacou, inclusive, que o quadro não sugere apenas uma quadrilha, mas uma série delas, as quais atuam de forma “mais ou menos autônoma”.

Anteriormente, a Polícia obteve, a partir de um dos alvos, três planilhas com dados de mais de 2,2 milhões de servidores públicos federais, com dados como CPF e empréstimos.

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