Atriz pioneira Léa Garcia falece aos 90 anos, em véspera de homenagem no Festival de Cinema de Gramado

Léa Garcia, ícone da atuação e representatividade, deixa legado de mais de 100 produções nas telas e palcos brasileiros.

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A atriz Léa Garcia, uma das pioneiras na representação de artistas negras na televisão brasileira, faleceu nesta terça-feira aos 90 anos, na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul. Sua morte ocorreu no dia em que seria homenageada com o prestigiado troféu Oscarito no Festival de Cinema da cidade, uma honraria que reconhece os grandes talentos do cinema brasileiro desde 1990. A notícia do seu falecimento foi divulgada na conta oficial da atriz no Instagram, entretanto, a causa do óbito não foi informada.

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Léa Garcia, que tinha uma conexão profunda com a cidade de Gramado, onde conquistou renomados prêmios Kikito com filmes como “Filhas do Vento”, “Hoje tem Ragu” e “Acalanto”, deixa um legado notável de mais de 100 produções, abrangendo cinema, teatro e televisão.

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Sua trajetória artística foi marcada por conquistas significativas e um comprometimento com a representatividade das atrizes negras na indústria do entretenimento. Ao lado de figuras ilustres como Ruth de Souza e Zezé Motta, Léa Garcia foi uma das primeiras a quebrar barreiras e estabelecer um novo patamar de visibilidade para as artistas negras na televisão brasileira.

Com um histórico que lhe rendeu reconhecimento internacional, Léa Garcia recebeu uma indicação ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes em 1957, por seu papel no filme “Orfeu Negro”. Este filme também conquistaria o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1960, representando a França.

No teatro, Léa Garcia brilhou desde o início de sua carreira, com destaque para sua atuação na peça “Orfeu da Conceição” (1956), escrita por Vinicius de Moraes. Na década de 1950, fez sua estreia na televisão brasileira no Grande Teatro da TV Tupi. Logo em seguida, participou do programa “Vendem-se Terrenos no Céu”, em 1963. Seu trabalho chamou a atenção da Rede Globo, que a convidou para integrar o elenco de “Assim na Terra como no Céu” em 1970. Entretanto, foi com a novela “Escrava Isaura” (1976) que alcançou seu maior sucesso, tornando-se um fenômeno de audiência não apenas no Brasil, mas também no exterior.

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