Pelo menos 393 pessoas morreram desde quinta-feira (14) no Paquistão em consequência das chuvas torrenciais da monção, informaram nesta segunda-feira (19) as autoridades locais. As operações de resgate continuam em diversas regiões do país, onde dezenas de corpos ainda permanecem soterrados sob escombros e lama.
Segundo a Autoridade Nacional de Gestão de Catástrofes, 356 das mortes foram registradas na província montanhosa de Khyber-Pakhtunkhwa, no noroeste, na fronteira com o Afeganistão. O balanço anterior, divulgado no domingo (18), contabilizava 270 mortos e cerca de 150 desaparecidos.
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Desde o início da temporada de monções, em 26 de junho, já são 706 vítimas fatais no país, que enfrenta chuvas intensas previstas para se estender até meados de setembro. Especialistas alertam que o Paquistão é um dos países mais vulneráveis do mundo a eventos climáticos extremos, como enchentes e deslizamentos de terra.
A tragédia atual remete à devastação registrada em 2022, quando as monções provocaram mais de 1.700 mortes e prejuízos econômicos superiores a 30 bilhões de euros, segundo estimativas oficiais.


 

 
 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		