Estados Unidos acusam Rússia de uso de cloropicrina em ataques contra forças ucranianas

Washington denuncia violações da Convenção sobre Armas Químicas (CWC) e anuncia medidas punitivas contra Moscou

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos intensificou suas acusações contra a Rússia, acusando o país de utilizar cloropicrina em ataques contra as forças ucranianas, em flagrante desrespeito às normas estabelecidas pela Convenção sobre Armas Químicas (CWC). Em comunicado divulgado na quarta-feira (1°), o governo norte-americano anunciou a intenção de apresentar ao Congresso uma decisão com base na Lei de 1991 sobre o Controle de Armas Químicas e Biológicas e a Eliminação de Guerras (Lei CBW), em resposta à suposta utilização do agente químico pela Rússia.

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A cloropicrina, substância comumente utilizada como arma química, foi empregada pelas forças russas durante a Primeira Guerra Mundial e tem efeitos letais nos pulmões, atuando de forma similar ao gás lacrimogêneo. Segundo o comunicado, além da cloropicrina, a Rússia também teria utilizado agentes de controle de distúrbios, como gás lacrimogêneo, como métodos de guerra na Ucrânia, outra violação da CWC.

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Como resposta a essas alegações, Washington anunciou a imposição de sanções a mais de 80 entidades e indivíduos, incluindo aqueles envolvidos no desenvolvimento de capacidades de produção e exportação de energia, metais e minerais na Rússia, bem como na promoção da capacidade russa de guerra contra a Ucrânia. As sanções também abrangem empresas de defesa russas e entidades chinesas ligadas a programas de armas químicas e biológicas russas, além de indivíduos relacionados à morte de Aleksey Navalny.

A Rússia, por sua vez, nega as acusações, afirmando não possuir arsenal químico militar e sendo pressionada a fornecer mais transparência sobre o suposto uso de armas tóxicas. Em conformidade com a Lei CBW, o Departamento de Estado dos EUA anunciou restrições adicionais ao financiamento militar estrangeiro e linhas de crédito do governo dos EUA destinadas à Rússia, reforçando seu compromisso de interromper o apoio à base militar-industrial russa e limitar seu acesso ao sistema financeiro internacional para promover a guerra contra a Ucrânia.

O comunicado enfatiza o apoio contínuo dos Estados Unidos aos russos que lutam por um futuro democrático e aos ucranianos que defendem sua pátria da agressão russa.

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