Açudes no Ceará atingem maior marca de sangramento em uma década

Mesmo com o fim da Quadra Chuvosa, 71 açudes permanecem com volume máximo de água

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O início da segunda quinzena do mês de maio no Ceará marca o encerramento da Quadra Chuvosa, período de chuvas intensas no estado. De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), as condições meteorológicas indicam a presença de chuvas isoladas, passageiras e pouco expressivas. Apesar disso, surpreendentemente, 54 açudes continuam sangrando, e o Ceará atinge, em 2023, a marca de 71 açudes nessa condição, o número mais alto desde 2011, quando foram registrados 67 açudes sangrando.

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Atualmente, o estado do Ceará possui uma reserva hídrica de 9,5 bilhões de metros cúbicos, o que representa 51,18% da capacidade total. Algumas regiões como Acaraú, Coreaú, Litoral, Metropolitana e Baixo Jaguaribe estão em situação “muito confortável”, com volumes acima de 70%. Já as regiões do Salgado, Serra da Ibiapaba e Alto Jaguaribe estão na zona “confortável”, com mais de 50% das reservas. A região de Banabuíu, uma das mais críticas antes do início da quadra, conseguiu elevar sua reserva para 41,5%.

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Os açudes que atingiram o nível máximo de suas reservas são: Acarape do Meio, Acaraú Mirim, Amanary, Angicos, Aracoiaba, Araras, Arrebita, Ayres de Sousa, Caldeirões, Catucinzenta, Diamantino II, Do Batalhão, Faé, Fogareiro, Forquilha, Frios, Gameleira, Gangorra, Gerardo Atimbone, Germinal, Itapajé, Itapebussu, Itaúna, Jatobá, Jenipapo, Junco, Macacos, Malcozinhado, Mamoeiro, Missi, Mundaú, Pacajus, Patu, Pau Preto, Pesqueiro, Poço Verde, Quandú, Quincoé, Quixeramobim, Riacho do Sangue, Rosário, Santo Antônio de Russas, São Domingos II, São José I, São José II, São Pedro Timbaúba, São Vicente, Sitios Novos, Sobral, Sucesso, Tijuquinha, Tucunduba, Valério e Várzea da Volta.

Além desses, outros 17 açudes já sangraram em 2023, porém tiveram seus volumes reduzidos. Esses açudes são: Batente, Cachoeira, Cauhipe, Curral Velho, Desterro, Do Coronel, Jatobá II, Jenipapeiro, Muquém, Olho d’Água, Patos, Santo Antônio de Aracatiaçu, São José III, São Mateus, Trapiá III, Ubaldinho e Vieirão.

Com a marca histórica de açudes sangrando, o estado do Ceará demonstra a importância de um bom planejamento e gestão dos recursos hídricos para enfrentar períodos de escassez de chuvas. Essa conquista é um alento para a população e os setores que dependem diretamente da água armazenada, além de reforçar a necessidade contínua de conservação e uso consciente desse valioso recurso natural.

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