Violência e tumulto marcam assembleia dos professores no Ceará

Presidente da APEOC é alvo de objetos arremessados em meio a acusações de representatividade duvidosa e divergências sobre precatórios do FUNDEF.

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No desfecho de uma assembleia geral destinada a deliberar sobre os rumos da greve dos professores do estado do Ceará, realizada nesta quinta-feira (4) no Ginásio Aécio de Borba, Fortaleza, a cena que predominou foi de caos e desordem. O evento, que deveria servir como espaço democrático para decisões importantes, transformou-se em um cenário de violência e confronto generalizado, tendo como alvo principal membros do sindicato que representa os professores, a APEOC.

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Relatos apontam que o estopim para a confusão pode ter sido uma agressão a uma professora por parte de um membro do sindicato, desencadeando uma reação em cadeia que resultou em arremessos de objetos, principalmente em direção ao presidente da entidade, o Prof. Anizio. A situação se agravou com acusações de que o sindicato estaria agindo em favor do governo do estado para dissolver a proposta de greve geral, algo veementemente negado pela APEOC.

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Além das questões relacionadas à greve, a assembleia também foi palco de desavenças sobre o pagamento da terceira parcela dos precatórios do FUNDEF aos professores, com divergências sobre a cobrança de alíquotas destinadas a bancas de advogados envolvidas na causa.

As imagens recebidas pelo Portal Itapipoca revelam a gravidade da situação, com dezenas de cadeiras sendo lançadas e uma aglomeração tumultuada próximo ao palco do ginásio. O presidente da APEOC precisou ser escoltado por uma equipe de segurança, sofrendo mesmo assim o impacto de objetos lançados por indivíduos descritos pela entidade como “criminosos”.

Em resposta aos acontecimentos, a APEOC emitiu uma nota pública repudiando veementemente os atos de violência, atribuindo-os a uma “minoria truculenta composta por arruaceiros covardes e antidemocráticos”. A entidade afirmou que a Assembleia foi deliberadamente interrompida por essa horda, impedindo o avanço das discussões de forma ampla e unificada.

A direção do sindicato reafirmou seu compromisso com a luta dos professores e declarou que o estado de greve está mantido, garantindo a continuidade das ações e decisões da categoria. Também prometeu tomar medidas judiciais contra os agressores.

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