Ceará mantém menor taxa de desemprego do Nordeste no segundo trimestre de 2023, revela PNAD Contínua

Investimentos e atração de novas empresas impulsionam redução no desemprego no Estado.

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O estado do Ceará continua a liderar o Nordeste com a menor taxa de desemprego, marcando uma significativa queda no segundo trimestre de 2023, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados hoje. O relatório revela uma redução no desemprego em oito unidades da federação durante esse período, sendo o Ceará uma das figuras proeminentes nesse cenário positivo.

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No Ceará, a taxa de desemprego diminuiu de 9,6% para 8,6% da força de trabalho local, evidenciando uma melhoria substancial no mercado de trabalho. O estado também registrou um crescimento no indicador que mede a proporção da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar, alcançando 47,6% no segundo trimestre de 2023. Essa expansão de 1,0 ponto percentual em relação ao trimestre anterior coloca o Ceará como o único estado do país a apresentar um aumento nesse indicador, enquanto os demais estados registraram estabilidade. A população ocupada foi estimada em 3,5 milhões de pessoas nesse trimestre.

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O secretário do Trabalho, Vladyson Viana, destacou os esforços do estado em atrair novas empresas e investimentos públicos como fatores cruciais para esse progresso. Viana afirmou: “Estamos muito satisfeitos com o resultado, reduzimos a taxa de desemprego, mantendo o número abaixo do registrado no país e nos demais estados nordestinos. O Ceará demonstra que as iniciativas para atração de novos empreendimentos e a manutenção de investimentos públicos já tem trazido resultados, que devem ser mantidos e ampliados no segundo semestre”.

O crescimento no mercado de trabalho cearense foi impulsionado por diversos setores. Os setores de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais lideraram com um crescimento de 30 mil postos de trabalho, seguidos por alojamento e alimentação com 21 mil novos empregos, construção com 18 mil, transporte, armazenagem e correio com 16 mil, outros serviços com 8 mil e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas com 4 mil. No entanto, o segmento de serviços domésticos apresentou uma redução de 9 mil postos de trabalho, atenuando o impacto geral.

Além disso, os números também refletiram um aumento nos rendimentos médios reais dos trabalhadores. No segundo trimestre de 2023, o rendimento médio real foi estimado em R$ 2.000, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior (R$ 1.946) e apresentando um aumento significativo em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 1.850).

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