Homem é preso suspeito de estuprar menina de seis anos em abrigo improvisado no Rio Grande do Sul

Menina foi resgatada das enchentes e estava temporariamente desacompanhada dos responsáveis; há outros casos de abuso em investigação

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Um homem foi detido nesta quarta-feira (8) sob suspeita de estuprar uma criança de seis anos em um abrigo improvisado, resultado das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. O caso chocante ocorreu em Viamão, situado a 22 km de Porto Alegre.

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A vítima, uma menina de tenra idade, foi resgatada das inundações e conduzida ao abrigo desacompanhada dos responsáveis. Segundo informações da Polícia Civil, o local em questão não era um abrigo oficial, mas sim uma chácara adaptada para abrigar os desalojados. A menina deixou o local, que se encontrava sem fornecimento de água e eletricidade, e ao reencontrar sua mãe, manifestou desconforto e relatou o ocorrido.

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A delegada Marina Dillenburg, da Delegacia da Mulher de Viamão, afirmou à Itatiaia que as investigações estão em curso para determinar se há outras vítimas relacionadas ao acusado. Estes esforços se desenrolam em meio à tragédia que assola o estado, com um saldo de 100 mortes registradas devido às enchentes da última semana.

O delegado de São Leopoldo, município próximo a Viamão, também confirmou que estão em andamento investigações relacionadas a outros casos de abuso.

Em resposta aos eventos ocorridos, o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do RS tomou medidas, buscando o Ministério das Mulheres para relatar as denúncias e solicitar a implementação de medidas específicas, como a inclusão de uma perspectiva de gênero nos protocolos de resgate e na distribuição de itens de higiene.

O Ministério das Mulheres, em resposta à Itatiaia, informou que recebeu denúncias de diversas entidades durante uma reunião online com a participação da ministra Cida Gonçalves e representantes do Conselho Estadual de Mulheres do Rio Grande do Sul, realizada na terça-feira (7).

Relatos e demandas específicas de mulheres e meninas emergiram, incluindo abusos nos abrigos, falta de locais adequados para denúncias, necessidade de abrigos exclusivos para mulheres, escassez de atendimento psicológico, entre outros desafios enfrentados por mulheres em situação de vulnerabilidade.

Além disso, foram apresentadas demandas gerais, como a falta de combustível para operações de resgate, prejuízos na produção agrícola, necessidade de anistia de dívidas para os produtores, garantia de moradia segura após a diminuição das águas, e a participação da sociedade civil na busca por soluções para os problemas enfrentados.

Diante desse cenário, a ministra Cida Gonçalves está mobilizando uma equipe para atuar presencialmente no local e desenvolver protocolos que garantam a segurança das mulheres e meninas, além de contribuir para a campanha de doações de itens essenciais para mulheres e crianças afetadas pela tragédia.

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