ONS registra histórico pico de demanda elétrica no Brasil, impulsionado por onda de calor

Temperaturas elevadas impõem desafios ao sistema elétrico nacional; consumidores buscam opções eficientes para enfrentar o calor.

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou nesta segunda-feira (13) um marco inédito para o Brasil: a demanda instantânea de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 100.955 megawatts (MW) às 14h40. Pela primeira vez na história do SIN, a carga ultrapassou a marca de 100 mil MW, superando o recorde anterior de 97.659 MW, estabelecido em 26 de setembro deste ano.

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No momento desse novo recorde, a geração de energia estava distribuída entre fontes como a hidráulica, responsável por 61.1% do atendimento à carga (61.647 MW), térmica com 10.5% (10.628 MW), eólica com 9.2% (9.276 MW), solar centralizada com 8.4% (8.506 MW) e solar proveniente de micro e mini geração distribuída (MMGD) com 10.8% (10.898 MW). A elevação significativa de temperatura em várias regiões do Brasil foi apontada como a principal causa desse aumento na demanda.

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Já nesta terça-feira (14), o Rio de Janeiro registrou uma sensação térmica recorde desde 2014, atingindo 58.5°C às 9h15, de acordo com medições da estação do serviço municipal de meteorologia Alerta Rio, em Guaratiba, zona oeste da cidade. Nesse momento, os termômetros marcavam 35.5°C.

A onda de calor, ocorrendo em um período do ano em que se espera a estação chuvosa, evidencia a ausência do controle natural das temperaturas proporcionado pelas nuvens, conforme destaca a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Anete Fernandes, potencializando os efeitos do fenômeno climático.

Ar-condicionado ou Ventilador? Consumidores buscam eficiência energética em meio à onda de calor

Com as altas temperaturas, a busca por opções eficientes para enfrentar o calor intensifica-se, levando consumidores a decidirem entre ar-condicionado e ventilador. Os ventiladores, consumindo menos energia que os aparelhos de ar condicionado, tornam-se uma escolha mais econômica. No entanto, é crucial considerar que enquanto os aparelhos de ar condicionado oferecem estabilidade na climatização, os ventiladores apenas circulam o ar, sem proporcionar resfriamento.

Antes de adquirir um ar-condicionado, é recomendável calcular o impacto na economia de energia, utilizando a etiqueta do Inmetro para verificar o consumo anual em kilowatt-hora (kWh/ano). Ao comparar dois modelos, a preferência deve ser dada ao que consome menos energia, mesmo que tenha um custo inicial ligeiramente mais elevado, considerando a economia a longo prazo na conta de luz.

Já os ventiladores, seja no chão, no teto ou na parede, surgem como opções mais acessíveis para refrescar os ambientes. Observar a vazão do ventilador, indicada na etiqueta do Inmetro, é essencial para garantir eficiência. A limpeza e manutenção periódicas são recomendadas para otimizar a circulação do ar.

Independentemente da escolha, medidas como evitar o abre e fecha de portas em ambientes refrigerados, manter janelas fechadas e utilizar cortinas e toldos para reduzir a incidência do calor do sol são estratégias adicionais para enfrentar a onda de calor de forma consciente e eficiente.

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