Terça-feira de terror no Equador: Explosões, sequestros e invasão a telejornal marcam confronto entre governo e crime organizado

Criminosos desafiam o governo equatoriano em uma série de ações violentas, incluindo sequestros de policiais, explosões em várias cidades e a invasão de um estúdio de TV. A disputa evidencia a tensão crescente entre as autoridades e o crime organizado.

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Esta terça-feira (9) foi marcada por eventos aterrorizantes no Equador, com uma série coordenada de ações criminosas em diversas cidades, revelando uma disputa de forças entre o governo e grupos organizados. Os criminosos orquestraram sequestros, explosões e até invadiram um telejornal, desafiando as autoridades em uma demonstração de violência sem precedentes.

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A polícia equatoriana confirmou o sequestro de pelo menos quatro policiais, sendo três deles retirados de uma delegacia na cidade de Machala, ao sul do país, e outro levado por criminosos em Quito. As autoridades enfatizaram a ativação de unidades especializadas para localizar os colegas desaparecidos e capturar os responsáveis, assegurando que tais atos não ficarão impunes.

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Nas redes sociais, circulam imagens chocantes de homens armados mantendo reféns sob a mira de metralhadoras, ampliando a gravidade da situação. Explosões, inclusive em uma ponte para pedestres em Quito, ocorreram sem causar feridos, mas a autoridade municipal da capital pediu reforço na segurança diante da crise em curso.

O estado de emergência declarado pelo presidente Daniel Noboa, há apenas um dia, agora toma contornos ainda mais críticos. Com duração de 60 dias, a medida autoriza patrulhas militares, inclusive em prisões, e estabelece um toque de recolher noturno em todo o país. A resposta do governo veio após o desaparecimento de Adolfo Macias, líder da gangue criminosa Los Choneros, e incidentes em seis prisões, incluindo sequestros de agentes penitenciários.

A invasão armada a um estúdio de TV em Guayaquil chamou a atenção internacional. Homens armados, aparentemente ligados ao tráfico de drogas, agrediram trabalhadores e forçaram a transmissão de uma mensagem anti-policial, antes de serem rendidos pela polícia horas depois.

O presidente Noboa reafirmou sua postura de não negociar com “terroristas”, enquanto o governo atribui os recentes episódios de violência nas prisões ao plano de construção de uma nova prisão de alta segurança e transferência de líderes de gangues presos.

Diante desses acontecimentos, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota expressando preocupação e condenando as ações violentas. O governo brasileiro manifestou solidariedade ao povo equatoriano e está atento à situação dos cidadãos brasileiros no país, oferecendo assistência por meio do plantão consular do Itamaraty.

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