Ritual Tremembé em Itapipoca celebra ancestralidade e debate desafios climáticos

Evento na Terra Indígena Barra do Mundaú reuniu representantes de quatro comunidades Tremembé para fortalecer tradições, promover sustentabilidade e trocar saberes sobre o enfrentamento das mudanças climáticas.

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Nos dias 30 e 31 de outubro, a Terra Indígena Tremembé da Barra do Mundaú, em Itapipoca, foi o cenário do VI Ritual do Alimento Ancestral – Troncos Velhos, Vivos e Encantados, um encontro marcado pela espiritualidade, pela partilha de conhecimentos e pela reafirmação das tradições do povo Tremembé.

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Durante o evento, aconteceu também o intercâmbio de experiências do projeto Tremembé no Clima, uma iniciativa financiada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima que busca fortalecer ações de preservação e adaptação frente às transformações ambientais. O momento reuniu jovens agentes ambientais das quatro terras indígenas Tremembé — Almofala, Córrego do João Pereira, Queimadas e Barra do Mundaú — localizadas entre os municípios de Itarema, Acaraú e Itapipoca.

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A programação contou com uma roda de conversa sobre Gestão Territorial Indígena e os Impactos da Emergência Climática nos Territórios Tremembé, promovendo um espaço de diálogo sobre sustentabilidade, práticas tradicionais e os desafios enfrentados pelas comunidades diante das mudanças do clima.

“O Ritual do Alimento Ancestral reafirma a força espiritual, cultural e ambiental do povo Tremembé, fortalecendo a união entre os territórios e o compromisso com o cuidado da terra e a preservação dos saberes ancestrais”, destacou o coordenador da Codea, Castro Júnior.

Como parte das atividades, houve ainda a distribuição de mudas frutíferas, nativas e medicinais, resultado da cooperação entre o Conselho Indígena Tremembé de Itapipoca (CITI) e a Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará (SDA), por meio da Coordenadoria do Desenvolvimento dos Assentamentos e Reassentamentos, Povos e Comunidades Tradicionais (Codea), no âmbito do projeto Ybi Jurema.

O ritual, além de reafirmar a espiritualidade e a resistência do povo Tremembé, reforçou o compromisso coletivo com a preservação ambiental e a valorização dos saberes que atravessam gerações, mantendo viva a conexão entre território, cultura e natureza.

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