Ministérios se unem para enfrentar a gripe aviária no Brasil

Ministério da Saúde, do Meio Ambiente e Mudança do Clima e da Agricultura e Pecuária articulam ações de emergência para conter a doença

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Os ministérios da Saúde, do Meio Ambiente e Mudança do Clima e da Agricultura e Pecuária estão unindo esforços para enfrentar a gripe aviária, que foi registrada pela primeira vez no Brasil este mês. Após a confirmação de oito casos em aves silvestres – sete no Espírito Santo e um no Rio de Janeiro – as ministras Nísia Trindade (Saúde) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), juntamente com o ministro Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), reuniram-se para estabelecer protocolos e definir estratégias de atuação na emergência zoossanitária de influenza aviária no país.

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O objetivo dessa cooperação é evitar a transmissão da doença entre animais e humanos, além de realizar ações para reduzir os impactos ambientais decorrentes da contaminação de aves. De acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde, as áreas técnicas dos três ministérios estão trabalhando na definição de protocolos, ressaltando que não há registro de casos da doença em humanos no país até o momento.

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O Ministério da Saúde destacou que a transmissão da gripe aviária ocorre por meio do contato com aves doentes ou mortas. Portanto, a orientação do Ministério da Agricultura e Pecuária é que a população não recolha aves encontradas doentes ou mortas e acione o serviço veterinário mais próximo para evitar a propagação da doença.

No dia 23 de maio, o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional devido aos casos de gripe aviária detectados. Uma portaria assinada pelo ministro Carlos Fávaro e publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União estabelece essa medida, que tem validade de 180 dias. Além disso, a portaria prorroga, por tempo indeterminado, a suspensão de eventos com aglomeração de aves e a criação de aves ao ar livre em estabelecimentos registrados no ministério.

A medida abrange todas as espécies de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e outras aves criadas para diferentes finalidades, de acordo com os detalhes fornecidos pelo governo.

É importante ressaltar que não houve alterações no status brasileiro de país livre da influenza aviária de alta patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal, pois não houve registro da doença na produção comercial.

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