Arrecadação da União atinge R$ 280,63 bilhões em janeiro, o maior valor desde 1995

Receita Federal divulga dados que mostram crescimento real de 6,67% em comparação com o mesmo período de 2023

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A arrecadação da União teve um aumento significativo em janeiro, atingindo a marca de R$ 280,63 bilhões, de acordo com informações divulgadas hoje pela Receita Federal. Este valor, o mais alto registrado para meses de janeiro desde 1995, representa um crescimento real de 6,67%, descontando a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em comparação com janeiro do ano anterior.

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Os dados revelam que as receitas administradas pela Receita Federal somaram R$ 262,87 bilhões no último mês, apresentando um aumento real de 7,07%. Esse resultado foi impulsionado por diversas alterações na legislação e por pagamentos atípicos tanto em 2023 quanto em 2024, especialmente relacionados ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e à Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), indicadores cruciais da atividade econômica, principalmente do setor produtivo.

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Destaca-se que o desempenho positivo foi influenciado também pelas desonerações concedidas no Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis, que impactaram positivamente nas receitas.

A arrecadação proveniente do IRPJ e da CSLL totalizou R$ 91,7 bilhões em janeiro, registrando um aumento real de 1,24% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esse resultado se deve a aumentos na arrecadação da declaração de ajuste e do lucro presumido, além de pagamentos atípicos realizados por diversas empresas, especialmente as do setor financeiro.

Outros setores que contribuíram significativamente para o aumento na arrecadação foram as atividades auxiliares ao setor financeiro, seguros e previdência complementar, comércio atacadista e fabricação de veículos automotores.

Contribuindo para esse cenário, houve um recolhimento extra de R$ 4,1 bilhões do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – Rendimentos de Capital, referente à tributação de fundos exclusivos, resultado das mudanças na legislação ocorridas no ano passado. No entanto, também foram observadas desonerações tributárias, como a redução de alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis.

Além disso, a arrecadação do PIS/Pasep e da Cofins apresentou um crescimento real de 14,37% em janeiro, impulsionada pelo bom desempenho do setor financeiro e por alterações na legislação.

Esses dados refletem um cenário econômico robusto, apesar de indicadores como a venda de serviços e a produção industrial terem registrado queda em dezembro. Entretanto, o aumento do valor em dólar das importações e o crescimento da massa salarial contribuíram para impulsionar a arrecadação.

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