Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que 11.370 novos casos da doença serão diagnosticados em 2024 no Brasil, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres.
O tabagismo é o principal fator de risco para o câncer de bexiga, responsável por cerca de 50% dos casos. Outros fatores de risco incluem exposição a substâncias químicas, alguns medicamentos e suplementos dietéticos, histórico familiar, idade avançada e ser homem branco.
Sintomas:
- Sangue na urina (hematúria) – principal sinal de alerta, podendo estar presente em 80% dos pacientes, mesmo no início da doença.
- Aumento da frequência urinária
- Ardência ao urinar
- Urgência para urinar
- Jato urinário fraco
Prevenção:
- Não fumar: Eliminar o tabagismo é a principal medida para prevenir o câncer de bexiga.
- Manter hábitos saudáveis: Alimentação balanceada, consumo adequado de água e prática de exercícios físicos regulares também contribuem para a prevenção.
- Evitar exposição a substâncias químicas: No trabalho ou em casa, siga as medidas de segurança adequadas para evitar contato com produtos químicos nocivos.
Diagnóstico e tratamento:
O diagnóstico do câncer de bexiga é feito através de exames de urina e de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada e cistoscopia. O tratamento varia de acordo com o estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia.
Conscientização:
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alerta para a importância da detecção precoce do câncer de bexiga, quando as chances de cura são maiores.
Em julho, a SBU promove campanhas de conscientização nas redes sociais para informar a população sobre a doença.
Lembre-se: O câncer de bexiga pode ser prevenido e tratado com sucesso quando detectado precocemente. Consulte um médico se apresentar qualquer um dos sintomas mencionados.