Durante o ato em comemoração ao Dia do Trabalhador, realizado nesta quinta-feira (1º) na Praça Portugal, em Fortaleza, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Executivo federal trabalhará para pôr fim à escala de trabalho 6×1, além de priorizar a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês.
Organizado pela Central Única dos Trabalhadores do Ceará (CUT-CE), o evento reuniu parlamentares, sindicalistas, militantes e representantes de centrais sindicais. Em discurso, Guimarães destacou o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a valorização do trabalho e a revisão de modelos que, segundo ele, precarizam a vida do trabalhador.
“O governo Lula está comprometido com a valorização do trabalho e com a revisão de modelos que precarizam a vida do trabalhador, como a escala 6×1”, declarou o deputado, em referência ao regime que prevê seis dias consecutivos de trabalho para apenas um de descanso. Segundo ele, a proposta de mudança será debatida no Congresso ainda este ano.
Outro ponto de destaque foi a isenção do Imposto de Renda para pessoas que recebem até R$ 5 mil mensais. A medida, uma das promessas de campanha do presidente Lula em 2022, já havia sido mencionada em outras ocasiões, mas ainda aguarda tramitação no Legislativo.
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“Esse compromisso está mantido. Quem ganha até R$ 5 mil não pode continuar sendo penalizado”, afirmou Guimarães, sinalizando que o governo deverá concentrar esforços para avançar na proposta no segundo semestre.
O parlamentar também abordou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas por manifestantes contrários ao resultado das eleições. Ele foi enfático ao afirmar que não haverá espaço para anistia aos responsáveis.
“Não haverá anistia. Isso está fora de qualquer hipótese”, ressaltou Guimarães, em meio a discussões no Congresso sobre possíveis iniciativas que buscariam aliviar as punições de envolvidos nos ataques.
O ato do 1º de Maio em Fortaleza foi marcado por pautas trabalhistas e políticas, e serviu como plataforma para reforçar bandeiras históricas do movimento sindical, além de cobranças por avanços nas propostas em tramitação no Congresso Nacional.
