STF divulga vídeo em que Bolsonaro orienta equipe ministerial a questionar urnas eletrônicas e Poder Judiciário

Gravação integra investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado e revela estratégias do ex-presidente para permanecer no poder.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou público nesta sexta-feira (9) um vídeo de uma reunião ocorrida em 5 de julho de 2022, no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro instrui sua equipe ministerial a disseminar informações que colocassem em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e a credibilidade do Poder Judiciário. Durante cerca de uma hora e trinta minutos, Bolsonaro enfatizou a necessidade de adotar discursos críticos em relação a instituições como o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), visando uma possível vitória do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

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No vídeo, Bolsonaro expressa preocupação com o resultado das eleições e cobra de seus ministros uma postura alinhada à sua, afirmando: “Falem o que vou falar”. Ele enfatiza que as medidas a serem tomadas não envolvem o uso de força física, mas sim uma estratégia de discurso unificado. Em diversos momentos, o ex-presidente menciona a busca por apoio junto a embaixadores e a necessidade de reações contundentes, sugerindo que uma eventual vitória de Lula resultaria em um caos no Brasil.

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Além disso, Bolsonaro levanta suspeitas sobre a atuação de ministros do STF, como Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, acusando-os de preparar uma fraude para garantir a vitória de Lula no primeiro turno. O vídeo revela ainda críticas ao funcionamento do Supremo Tribunal Federal, com Bolsonaro descrevendo-o como um “poder à parte” e questionando a imparcialidade de suas decisões.

A divulgação do vídeo faz parte da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira (8), que investiga uma suposta organização criminosa envolvida em tentativas de desacreditar o processo eleitoral, planejar e executar um golpe de Estado para manter o grupo de Bolsonaro no poder, conforme afirmou o ministro Alexandre de Moraes em sua decisão.

Confira a íntegra do vídeo

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