Volkswagen anuncia parada temporária de produção em fábricas no Brasil devido à estagnação do mercado

Medida afeta unidades de São José dos Pinhais, Taubaté e Anchieta, mesmo após lançamento de programa de incentivo do governo federal.

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A Volkswagen informou que suas fábricas de automóveis no Brasil passarão por uma parada temporária na produção devido à estagnação do mercado. A medida afeta unidades localizadas em São José dos Pinhais (PR), Taubaté (SP) e Anchieta (SP), e mesmo com o lançamento de um programa de incentivo do governo federal à indústria automotiva, especialistas alertam que seu impacto pode ser limitado.

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De acordo com a montadora, todas as ferramentas de flexibilização destinadas aos trabalhadores, incluindo a suspensão da produção, estão previstas em um acordo coletivo firmado entre o sindicato e os colaboradores da Volkswagen. A fábrica de São José dos Pinhais, responsável pela produção do T-Cross, já está operando em regime de layoff (suspensão temporária de trabalho) desde o dia 5 de junho deste ano, com uma previsão de duração de 2 a 5 meses. O outro turno da mesma unidade também está parado desde segunda-feira (26) e ficará suspenso até sexta-feira (30), utilizando o banco de horas.

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Na unidade de Taubaté, onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, os dois turnos de produção estão interrompidos desde o dia 26, também utilizando o regime de banco de horas, com a suspensão prevista até sexta-feira (30). Já a fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, responsável pelos modelos Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro, terá férias coletivas de dez dias nos dois turnos de produção a partir de 10 de julho.

A decisão da Volkswagen ocorre mesmo após o lançamento, no último dia 6, de um programa de incentivo do governo federal à indústria automotiva. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil alertam que o pacote pode não surtir o efeito esperado sobre o setor, devido à curta duração e ao volume limitado de recursos destinados ao programa de ajuda, o que pouco mudará a situação atual.

O professor de economia do Ibmec, Gilberto Braga, elogiou o programa de incentivo, mas questionou o prazo limitado de quatro meses e o montante de R$ 1,5 bilhão, considerando-o baixo. Para ele, o pacote está na direção certa, porém, precisaria ser ampliado para ter um efeito duradouro sobre a indústria automotiva.

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