Morreu neste sábado (20) o cantor e compositor brasileiro Lindomar Castilho, um dos nomes mais populares da música romântica nacional na década de 1970. Reconhecido pelo estilo sentimental e pelo forte apelo popular, ele ficou conhecido como o “Rei do Bolero” e construiu uma carreira de grande sucesso comercial, figurando entre os artistas que mais venderam discos no país naquele período.
Com voz marcante e letras carregadas de emoção, Lindomar Castilho emplacou canções que se tornaram clássicos do repertório popular brasileiro, como “Você É Doida Demais” e “Eu Amo a Sua Mãe”. Suas músicas tocaram intensamente nas rádios e ajudaram a consolidar seu nome entre os principais intérpretes da música romântica, alcançando públicos de diferentes regiões do Brasil.
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Apesar da consagração artística, a trajetória do cantor também ficou marcada por um episódio criminal de grande repercussão nacional. Em 1981, Lindomar Castilho assassinou a ex-esposa, a cantora Eliane de Grammont, durante uma apresentação em São Paulo. O crime chocou o país, ganhou ampla cobertura da imprensa e passou a integrar o debate público sobre violência contra a mulher, deixando uma marca permanente na história do artista.
A morte de Lindomar Castilho foi anunciada por sua filha, Lili de Grammont, por meio das redes sociais. Em publicação no Instagram, ela refletiu sobre o legado pessoal e emocional deixado pelo pai. “Se eu perdoei? Essa resposta não é simples como um sim ou não, ela envolve tudo e todas as camadas das dores e delícias de ser, um ser complexo e em evolução. Diante de tudo isso, desejo que a alma dele se cure, que sua masculinidade tóxica tenha sido transformada”, escreveu.



